O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, admitiu que a equipe está sofrendo um déficit para os rivais. A equipe alemã pode estar em segundo lugar na classificação de construtores após as duas primeiras corridas da temporada, mas essa posição elevada se deve apenas à dupla desistência da Red Bull no Bahrein.
O piloto George Russell revelou após a corrida da Arábia Saudita que a Mercedes é atualmente um segundo por volta mais lenta em um GP, enquanto o déficit médio na qualificação nas duas primeiras corridas é de quase oito décimos de segundo.
O diretor da Mercedes falou sobre da equipe para as outras rivais do grid. “Não temos ilusões sobre qual é a diferença de desempenho e, em Jeddah, foi um pouco maior do que no Bahrein”.
“Temos muito o que encontrar tanto na classificação quanto no longo prazo, se quisermos desafiar a Ferrari e os carros da Red Bull. No entanto, atrás de nós, parece que temos alguma margem para esse meio de grid”, disse Shovlin.
A equipe alemã admitiu que foi longe demais com as mudanças no carro de Lewis Hamilton antes da qualificação em Jeddah. Com essas mudanças, o heptacampeão saiu da qualificação no Q1 pela primeira vez desde 2009 apenas no ritmo.
No entanto, Shovlin explicou que a Mercedes precisa fazer um bom trabalho. “Precisamos fazer um bom trabalho para estar à frente deles Red Bull e Ferrari. Mas temos um pouco de margem e isso nos dá um pouco de espaço para respirar para nos permitir experimentar nos fins de semana, tentar trazer soluções para elevar o nível de desempenho do carro”.
“Então, em última análise, esse é um problema que será corrigido na fábrica. Todo mundo está trabalhando muito duro para tentar entender o problema e trazer soluções, e faremos isso de forma faseada nas próximas corridas. Na pista, vamos fazer o máximo para minimizar os danos, para marcar o maior número de pontos possível”, afirmou Shovlin.
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