“Não seria a escolha certa”, diz Binotto sobre a F1 deixar a Arábia Saudita após ataques

O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, afirmou que sair da Arábia Saudita após o ataque com mísseis perto do circuito “não teria sido a escolha certa”. Na sexta-feira (25), várias reuniões foram feitas depois que um depósito de petróleo da Aramco, próximo ao circuito, foi alvo de rebeldes. Todos os 20 pilotos se reuniram para uma discussão em Jeddah, onde acredita-se que eles levantaram preocupações sobre a continuidade do fim de semana.

Em meio a pedidos de alguns fãs nas redes sociais para abandonar o evento, Binotto disse que uma saída do país não teria sido a escolha certa para a F1. “As preocupações precisam ser traduzidas em considerações e reuniões e, como equipes, tivemos a garantia da F1 e das autoridades do governo saudita e das agências de segurança de que tudo estaria seguro e sob controle”.

O chefe da Ferrari contou que toda a situação precisa ser bem explicada para os pilotos. “Isso precisava ser explicado aos pilotos, explicado a eles a situação, fazê-los entender que estamos seguros e protegidos. Acho que depois de longas discussões, o que é importante ter de forma transparente, acho que eles entenderam e apoiaram o fato de que é importante ficar e permanecer na Arábia Saudita e dirigir no fim de semana”.

“Ao sair do país, não teria sido simplesmente a escolha certa. Acho que não havia razão certa para deixar o país depois dos fatos ocorridos e com a garantia que recebemos”, concluiu Binotto.